Autor de mais de 50 livros, entre poesia, romances, novelas, contos, ensaios, entrevistas literárias, crônicas e ainda peças de teatro, o poeta Álvaro Alves de Faria, um dos nomes mais significativos da Geração 60 da Poesia Brasileira, apresenta no livro Pastores de Virgílio (Escrituras Editora) o pensamento de poetas e escritores – 38 brasileiros e dois portugueses –, o que representa um documento de época da literatura deste país.
Trata-se de mais uma contribuição de um poeta que, a vida inteira, dedicou-se ao jornalismo cultural e à crítica literária, em defesa do livro e do autor nacional que nem sempre tem o espaço merecido. Por esse trabalho, principalmente honesto, Álvaro Alves de Faria recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em 1976 e 1983, e ainda, pelo mesmo motivo, dois prêmios especiais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1988 e 1989.
Este Pastores de Virgílio representa um documento importante porque quem fala sobre ficção e poesia são os próprios escritores e poetas, discorrendo sobre seu universo literário e a arte de sua criação. Em suma: o autor faz seu próprio retrato em que revela, também, o ser humano diante de um mundo conturbado e de um país que nem sempre prima pelos melhores caminhos, muito pelo contrário. Um livro de indignações diante das inversões de valores em um meio que quase nada tem de glamour, como é de se pensar.
O novo livro de Álvaro Alves de Faria é composto de resenhas e entrevistas com Affonso Romano de Sant’Anna, Alberto Beuttenmüller, Alexei Bueno, Antonio Carlos Secchin, Astrid Cabral, Carlos Felipe Moisés, Carlos Herculano Lopes, Carlos Nejar, Carpinejar, Celso de Alencar, Cyro de Mattos, Dalila Teles Veras, Deonísio da Silva, Edla van Steen, Ferreira Gullar, Flora Figueiredo, Glauco Matoso, Helena Armond, João de Jesus Paes Loureiro, José Nêumanne, José Paulo Paes, Lília A. Pereira da Silva, Luiz Roberto Guedes, Marco Lucchesi, Mariana Ianelli, Marina Colasanti, Miguel Jorge, Miguel Sanches Neto, Moacir Amâncio, Neide Archanjo, Péricles Prade, Raimundo Gadelha, Raquel Naveira, Roberto Piva, Ronaldo Cagiano, Roniwalter Jatobá, Soares Feitosa, Ulisses Tavares, e os poetas portugueses Vasco Graça Moura e Ana Marques Gastão.
Sobre o autor:
Álvaro Alves de Faria nasceu na cidade de São Paulo. É jornalista, poeta e escritor. Jardineiro aos 12 anos, operário de fábrica aos 14, contínuo do Correio Paulistano aos 16. Iniciou sua carreira no Jornalismo aos 18 anos. Formação em Sociologia e Política e Língua e Literatura Portuguesa, com Mestrado em Comunicação Social. Faz parte da Geração 60 de Poetas de São Paulo. Autor de mais de 50 livros, entre romances, ensaios, livros de entrevistas literárias, organização de antologias, crônicas, mas é fundamentalmente poeta. Participa de aproximadamente 70 antologias de poesia e contos no Brasil e no exterior. É também autor de três peças de teatro. Uma delas, “Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo”, recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, nos anos 1970, na época um das láureas mais importantes do Teatro brasileiro. A peça foi proibida de ser encenada e ficou sob censura no regime militar por seis anos. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, japonês, servo-croata, italiano e espanhol. Como jornalista da área cultural, recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa (1976/1983) e por duas vezes, também, o Prêmio Especial da APCA (1988/1989), pelo trabalho realizado em favor do livro, em jornais, revistas, rádio e televisão. No início dos anos 1970, criou, no Diário de S. Paulo, dos Diários e Emissoras Associados, o suplemento cultural “Jornal de Domingo”, que editou por 12 anos, até a extinção do jornal, em 1983. Foi o iniciador do movimento de recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o livro O Sermão do Viaduto em pleno Viaduto do Chá, em meados dos anos 1960. Por declamar poemas no local, com microfone e alto-falantes, foi preso cinco vezes pelo DOPS, acusado de subversivo. Os recitais foram proibidos em agosto de 1966. Seu livro Trajetória Poética, reunião de toda sua poesia até 2003, recebeu o Prêmio da APCA como o melhor livro de poesia desse ano. Outro livro, Babel, com poemas sobre sua postura em relação à própria poesia, recebeu o prêmio de melhor livro de poesia do ano da Academia Paulista de Letras em 2008. É detentor de praticamente todos os grandes prêmios literários do Brasil. Tem sete livros de poesia publicados em Portugal. Participou do X Encontro Iberoamericano de Poetas, em Salamanca, na Espanha, em 2007, evento dedicado ao Brasil. Foi homenageado com a publicação de uma antologia de seus poemas, com mais de 300 páginas, com seleção, tradução para o espanhol e ensaio do poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencant, professor de Direito da Universidade de Salamanca.
Pastores de Virgílio
A literatura na voz de seus poetas e escritores
de
Álvaro Alves de Faria
Lançamento:
Quinta-feira, 10 de setembro de 2009
das 18h30 às 21h30
Livraria Martins Fontes
Av. Paulista, 509 - Cerqueira César - São Paulo/SP
Tel.: (11) 2167-9900
(Em frente à estação Brigadeiro do metrô. Convênio com estacionamento -
Rua Manoel da Nóbrega, 88 e 95 - primeira hora gratuita)
Trata-se de mais uma contribuição de um poeta que, a vida inteira, dedicou-se ao jornalismo cultural e à crítica literária, em defesa do livro e do autor nacional que nem sempre tem o espaço merecido. Por esse trabalho, principalmente honesto, Álvaro Alves de Faria recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa, da Câmara Brasileira do Livro (CBL), em 1976 e 1983, e ainda, pelo mesmo motivo, dois prêmios especiais da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1988 e 1989.
Este Pastores de Virgílio representa um documento importante porque quem fala sobre ficção e poesia são os próprios escritores e poetas, discorrendo sobre seu universo literário e a arte de sua criação. Em suma: o autor faz seu próprio retrato em que revela, também, o ser humano diante de um mundo conturbado e de um país que nem sempre prima pelos melhores caminhos, muito pelo contrário. Um livro de indignações diante das inversões de valores em um meio que quase nada tem de glamour, como é de se pensar.
O novo livro de Álvaro Alves de Faria é composto de resenhas e entrevistas com Affonso Romano de Sant’Anna, Alberto Beuttenmüller, Alexei Bueno, Antonio Carlos Secchin, Astrid Cabral, Carlos Felipe Moisés, Carlos Herculano Lopes, Carlos Nejar, Carpinejar, Celso de Alencar, Cyro de Mattos, Dalila Teles Veras, Deonísio da Silva, Edla van Steen, Ferreira Gullar, Flora Figueiredo, Glauco Matoso, Helena Armond, João de Jesus Paes Loureiro, José Nêumanne, José Paulo Paes, Lília A. Pereira da Silva, Luiz Roberto Guedes, Marco Lucchesi, Mariana Ianelli, Marina Colasanti, Miguel Jorge, Miguel Sanches Neto, Moacir Amâncio, Neide Archanjo, Péricles Prade, Raimundo Gadelha, Raquel Naveira, Roberto Piva, Ronaldo Cagiano, Roniwalter Jatobá, Soares Feitosa, Ulisses Tavares, e os poetas portugueses Vasco Graça Moura e Ana Marques Gastão.
Sobre o autor:
Álvaro Alves de Faria nasceu na cidade de São Paulo. É jornalista, poeta e escritor. Jardineiro aos 12 anos, operário de fábrica aos 14, contínuo do Correio Paulistano aos 16. Iniciou sua carreira no Jornalismo aos 18 anos. Formação em Sociologia e Política e Língua e Literatura Portuguesa, com Mestrado em Comunicação Social. Faz parte da Geração 60 de Poetas de São Paulo. Autor de mais de 50 livros, entre romances, ensaios, livros de entrevistas literárias, organização de antologias, crônicas, mas é fundamentalmente poeta. Participa de aproximadamente 70 antologias de poesia e contos no Brasil e no exterior. É também autor de três peças de teatro. Uma delas, “Salve-se quem puder que o jardim está pegando fogo”, recebeu o Prêmio Anchieta para Teatro, nos anos 1970, na época um das láureas mais importantes do Teatro brasileiro. A peça foi proibida de ser encenada e ficou sob censura no regime militar por seis anos. Tem poemas traduzidos para o inglês, francês, japonês, servo-croata, italiano e espanhol. Como jornalista da área cultural, recebeu por duas vezes o Prêmio Jabuti de Imprensa (1976/1983) e por duas vezes, também, o Prêmio Especial da APCA (1988/1989), pelo trabalho realizado em favor do livro, em jornais, revistas, rádio e televisão. No início dos anos 1970, criou, no Diário de S. Paulo, dos Diários e Emissoras Associados, o suplemento cultural “Jornal de Domingo”, que editou por 12 anos, até a extinção do jornal, em 1983. Foi o iniciador do movimento de recitais públicos de poesia em São Paulo, quando lançou o livro O Sermão do Viaduto em pleno Viaduto do Chá, em meados dos anos 1960. Por declamar poemas no local, com microfone e alto-falantes, foi preso cinco vezes pelo DOPS, acusado de subversivo. Os recitais foram proibidos em agosto de 1966. Seu livro Trajetória Poética, reunião de toda sua poesia até 2003, recebeu o Prêmio da APCA como o melhor livro de poesia desse ano. Outro livro, Babel, com poemas sobre sua postura em relação à própria poesia, recebeu o prêmio de melhor livro de poesia do ano da Academia Paulista de Letras em 2008. É detentor de praticamente todos os grandes prêmios literários do Brasil. Tem sete livros de poesia publicados em Portugal. Participou do X Encontro Iberoamericano de Poetas, em Salamanca, na Espanha, em 2007, evento dedicado ao Brasil. Foi homenageado com a publicação de uma antologia de seus poemas, com mais de 300 páginas, com seleção, tradução para o espanhol e ensaio do poeta peruano-espanhol Alfredo Perez Alencant, professor de Direito da Universidade de Salamanca.
Pastores de Virgílio
A literatura na voz de seus poetas e escritores
de
Álvaro Alves de Faria
Lançamento:
Quinta-feira, 10 de setembro de 2009
das 18h30 às 21h30
Livraria Martins Fontes
Av. Paulista, 509 - Cerqueira César - São Paulo/SP
Tel.: (11) 2167-9900
(Em frente à estação Brigadeiro do metrô. Convênio com estacionamento -
Rua Manoel da Nóbrega, 88 e 95 - primeira hora gratuita)
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